Parece que foi ontem. Ele era um pequeno ser que se aconchegava perfeitamente nos braços maternos. Mas o tempo é implacável. Em um piscar de olhos, está crescido. Em outro, já é adulto. Se quando pequeno as despesas são grandes, imagina quando chegar à maioridade. Com seus 18 anos, vai querer [...]
um carro, entrar na faculdade, fazer intercâmbio, muitos pedidos para os pais darem conta de uma vez só. Para que essas preocupações não sejam tão latentes lá no futuro, o melhor é começar a investir nisso desde agora, e os planos de previdência privada infantil podem ser uma boa alternativa.
Os investimentos para menores de idade funcionam de forma muito parecida com os destinados a adultos. A maior diferença é que o responsável por gerir a conta não é o beneficiado, mas um responsável, em geral, um dos pais. Só após atingir a maioridade o jovem poderá decidir como vai administrar a própria renda.
Segundo o presidente eleito da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Osvaldo Nascimento, a previdência privada é a melhor alternativa para investir a longo prazo, pois rende mais que a poupança, é estável e ainda permite postergar o pagamento ou, até mesmo, deduzir parte da tributação. Além disso, o gestor pode sacar o dinheiro, fazer modificações no plano ou trocar de empresa durante a vigoração do contrato.
De acordo com o economista e presidente do conselho da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti, o mais indicado é que os pais optem por fazer aplicações mensais, mas também é possível injetar quantias de forma mais espaçada.
Os planos de previdência são divididos em dois tipos principais: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro modelo é destinado àqueles que fazem a declaração completa de Imposto de Renda, pois é possível deduzir até 12% da renda bruta anual em previdência complementar. Nesse caso, todo o valor resgatado sofrerá tributação. Já o outro é indicado para quem faz declaração simplificada. Nesse modelo, não é possível fazer dedução fiscal, mas a tributação é cobrada apenas na hora do resgate e incide somente sobre os rendimentos.
Na hora de contratar o plano, os pais também deverão escolher se desejam aplicar em renda fixa, variável ou mista. No primeiro tipo, o rendimento já é pré-definido, o que caracteriza um risco teoricamente menor. Já no variável, o investimento é feito em ações, o que, portanto, não prevê nenhuma garantia de rentabilidade. A renda variável é um misto dos dois. Segundo o economista, essa é, aliás, a melhor alternativa de investimento, pois dispõe de ambos os benefícios. Enquanto a aplicação em bolsa a longo prazo tem um risco baixo e possibilita um rendimento maior, a renda fixa é mais estável e tem um lucro futuro garantido.
Não é preciso investir uma fortuna para contratar um plano
O investimento necessário para abrir um plano de previdência privada infantil vai depender de qual instituição e características serão escolhidas. Na BrasilPrev, que é ligada ao Banco do Brasil, por exemplo, é possível fazer investimentos a partir de R$ 25 mensais, no caso de um plano VGBL. De acordo com o simulador disponibilizado pela instituição, após 21 anos de pagamento, esse valor vai equivaler a cerca de R$ 13,4 mil. Já para os pais que podem investir mais, uma contribuição mensal de R$ 200 vai resultar em um fundo de mais de R$ 108 mil, durante o mesmo período do exemplo anterior.
O investimento necessário para abrir um plano de previdência privada infantil vai depender de qual instituição e características serão escolhidas. Na BrasilPrev, que é ligada ao Banco do Brasil, por exemplo, é possível fazer investimentos a partir de R$ 25 mensais, no caso de um plano VGBL. De acordo com o simulador disponibilizado pela instituição, após 21 anos de pagamento, esse valor vai equivaler a cerca de R$ 13,4 mil. Já para os pais que podem investir mais, uma contribuição mensal de R$ 200 vai resultar em um fundo de mais de R$ 108 mil, durante o mesmo período do exemplo anterior.
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