O governo zerou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiamento de bens de capital, bens de consumo para exportação, setor de energia elétrica, projetos de engenharia, logística e aos planos de concessão da União. O objetivo, segundo o governo, é tornar mais barato o financiamento dos setores envolvidos em infra-estrutura[...]
Essas operações de crédito já estavam com os juros reduzidos por fazerem parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Pelo PSI, a taxa são de 3% ao ano neste primeiro semestre e de 3,5% a partir de julho. O prazo de financiamento do programa é de 20 anos com carência de até 36 meses.
No entanto, o economista Cézar Medeiros, da Fundação João Pinheiro, considera mais importante manter a taxa básica de juros (Selic) em trajetória de queda.
"A redução de taxas reais de juros e do custo de capital e a criação de linhas de créditos adequadas quanto a prazos e encargos financeiros, estimulam a migração de recursos aplicados com rendimentos baseados na Selic e em CDI para investimentos de longo prazo que garantem taxa de retorno superior a 8% ao ano", calcula, observando que os fundos de aposentadoria que têm compromissos atuariais a taxas de 5% ao ano e outros fundos de investimentos administrados pelos bancos, podem acelerar, com juros mais baixos, a migração de suas aplicações financeiras em projetos com taxas de retorno previstas pelas concessões para investimentos em infra-estrutura.

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