segunda-feira, 22 de abril de 2013

MERCADO - CREDICARD E A AMERICANA "ELAVON" SE UNEM PARA FORMAR A MAIOR CREDENCIADORA DE CARTÕES DO PAÍS.

Depois de mais de 100 reuniões para prospectar clientes, 40 encontros com diretores, 80 conversas com acionistas e 11 viagens aos Estados Unidos em pouco menos de um ano — tudo isso em jornadas de trabalho que facilmente chegavam a 14 horas diárias —, o engenheiro paulista Antonio Castilho, de 53 anos, finalmente consegue sentir um pouco de alívio.[...]


Presidente desde julho da operação brasileira da Elavon, segunda maior credenciadora de cartões dos Estados Unidos, com mais de 270 bilhões de dólares em transações anuais, Castilho se prepara para lançar oficialmente a empresa em fevereiro de 2012 — cinco meses depois do plano inicial.

Para tirar o atraso, atualmente cerca de 450 funcionários da Elavon nos Estados Unidos trabalham no
desenvolvimento de soft­wares específicos para o mercado brasileiro — entre outras coisas, era preciso fazer com que eles aceitassem o parcelamento de compras.
Se tudo der certo, a Elavon será a primeira empresa estrangeira a operar no país após o fim da exclusividade das bandeiras Visa e Mastercard com as operadoras Cielo e Redecard, ocorrido em julho de 2010.
Segundo EXAME apurou, a Elavon — que por aqui vai funcionar por meio de uma parceria com o Citibank — já fechou contratos com pelo menos oito grandes clientes, entre eles American Airlines e Walmart, além de 20 empresas médias e outras 500 de pequeno porte. Pelo acordo, elas se comprometem a passar até 30% de suas transações nas maquininhas da Elavon ao longo de 2012.
“Estamos prontos para disputar mercado com Cielo e Redecard”, diz Castilho. “Teremos 10% de participação até 2015.” Castilho e sua equipe enfrentarão um duopólio — juntas, Cielo e Redecard concentram 98% do mercado brasileiro de cartões, que, no ano passado, movimentou 542 bilhões de reais.
Sistemas de nicho
Fundada em 1991, em Atlanta, como subsidiária do banco americano U.S. Bank, a Elavon está presente em mais de 30 países, faturou estimados 5 bilhões de dólares no ano passado e processou quase 3 bilhões de transações — mais do que a Cielo e a Redecard juntas e o suficiente para colocá-la entre as dez maiores processadoras de cartões do mundo. Fonte: Exame.com

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