domingo, 21 de abril de 2013

NOTÍCIAS - ADVOGADA CITA O FILME "TROPA DE ELITE" NA DEFESA DOS ACUSADOS DO CARANDIRU.


Na defesa dos 26 réus acusados por 15 mortes no "Massacre do Carandiru", em outubro de 1992, a advogada Ieda Ribeiro de Souza comparou a corporação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) ao Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que atua no Rio de Janeiro.[...]
Ela afirmou que a tropa foi "vendida" pelo governo paulista e que o ex-governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho se omitiu no episódio porque estava mais preocupado em fazer politicagem do que com o que aconteceu na Casa de Detenção.
"Ele (Fleury) falou aqui: 'eu recebi a notícia dos 50 mortos e fui dormir'. Como assim? Autoridade tem de estar lá. É assim que funciona em um país sério", disse. "Ele divulgou o número de 111 mortes 5 minutos após fecharem as urnas. Porque ele estava mais interessado em politicagem. Essa corporação foi vendida. Ele disse aqui: 'a minha polícia não se omite'. E eu diria: o meu governo se omitiu." Para ela, em 2006, durante os ataques do PCC às forças policiais, a corporação foi vendida "de novo".
Ela defendeu a ação da Rota, que atuou no primeiro pavimento do Pavilhão 9, lembrando que a equipe é chamada normalmente quando os recursos convencionais não são suficientes. "Os senhores querem julgar a Rota? Julguem o que ela faz de bom. Vocês (jurados) lembram do filme Tropa de Elite? Quando polícia convencional não dá jeito, chega o Bope, chega a Rota. A Rota é muito mais antiga do que o Bope. Mas o Bope dá Ibope. A Rota, inclusive, foi quem deu treinamento a eles." Depois, concluiu: "esses homens cumprem ordens. Missão dada é missão cumprida".

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